quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Anfetaminas


As anfetaminas são substâncias de origem sintética e com efeitos estimulantes. São frequentemente chamadas de speed, cristal ou anfes. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina.

Quando estão em estado puro têm o aspecto de cristais amarelados com sabor amargo. No entanto podem também ser encontradas sob a forma de cápsulas, comprimidos, pó (geralmente branco, mas também pode ser amarelo ou rosa), tabletes ou líquido. As anfetaminas, quando vendidas ilegalmente, podem ser misturadas com outras substâncias, tornando-as bastante perigosas. São, por vezes, chamadas de droga “suja”, dado que o seu grau de pureza pode ser de apenas 5%.

São geralmente consumidas por via oral, intravenosa (diluídas em água), fumadas ou aspiradas (em pó). A forma menos prejudicial e consumir anfetaminas é engolindo-as (não misturadas com álcool). A inalação danifica as mucosas do nariz e injectar é a forma mais perigosa de usar esta ou qualquer outra droga, dado que aumenta o risco de overdose e de problemas físicos ou contágio de doenças.

As anfetaminas estimulam o Sistema Nervoso, actuando na noroadrenalina, um neurotransmissor. Os sistemas dopaminérgicos e serotonérgicos são também afectados. Imitam os efeitos da adrenalina e noradrenalina – permitem ao corpo efectuar actividades físicas em situações de stress.

Têm sido principalmente utilizadas para tratamento da obesidade, uma vez que provocam perda de apetite. Foram também bastante utilizadas para tratar depressão, epilepsia, Parkinson, narcolepsia e danos cerebrais em crianças. Existem vários produtos à venda no mercado: Benzedrine, Bifetamina, Dexedrine, Dexamil, Methedrine, Desoxyn, Desbutal, Obedrin e Amphaplex.

O consumo de anfetaminas pode provocar hiper-actividade e uma grande necessidade de movimento, às quais pode associar-se o aumento da atenção e concentração (daí o seu uso por estudantes). Paralelamente, a pessoa pode perder o sono e a fome. O estado de excitação nervosa, euforia, loquacidade e aumento do grau de confiança, pode resultar numa diminuição da auto-crítica.
No entanto, os efeitos positivos transformam-se em negativos com alguma rapidez, podendo a pessoa experimentar fadiga, depressão, apatia ou agressividade (ocasionalmente). Os efeitos duram entre 6 a 12 horas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Maconha




Fumada comumente como cigarro. A erva tem muito pouco em comum com o LSD e os verdadeiros psicadélicos.Um baseado, como também é conhecido o cigarro de maconha na gíria dos usuários, produz efeitos que começam alguns minutos depois do consumo da droga, e perduram por um período que vai de 1 a 2 horas. As únicas alterações físicas causadas pela maconha são: aceleração temporária do batimento cardíaco, com o consequente aumento da pressão sanguínea, ligeira redução de temperatura, avermelhamento dos olhos e secura da boca e das vias respiratórias.Para alguns, a maconha também produz relaxamento e desinibição que induzem à prática de sexo, apesar de a droga não ser considerada. A maconha produz, sem dúvida, alterações na percepção e nos reflexos, o que torna seu uso contra-indicado para pessoas em actividades que exijam grande atenção, como dirigir automóvel, por exemplo. Sob o aspecto médico e social, o álcool e o tabaco são considerados mais perigosos. Outra pesquisas feitas com macacos sugerem que o uso da maconha pode resultar numa redução de 40 a 50% de nascimentos de filhos saudáveis, resultados esses extrapolados, pelos adversários da droga, para a espécie humana. Os detractores da droga asseguram que a maconha reduz a resistência do organismo às doenças infecciosas e ao câncer, além de provocar reacções pré-cancerosas nas células pulmonares. De todas essas acusações, a única realmente comprovada é a de que a fumaça da maconha pode causar problemas ao fumante, já que contém grande teor de monóxido de carbono e alcatrão, comparável ao dos mais baratos cigarros sem filtro. Usuários sofrendo de bronquite ou problemas respiratórios estão sujeitos a um agravamento de seus males, devido à inalação da fumaça de maconha.

Yagé

A planta Banisteriopsis caapi é uma trepadeira que cresce na Amazónia e produz uma droga conhecida por vários nomes: para os índios brasileiros e colombianos ela é a caapi, enquanto no Peru, Bolívia e Equador ela é chamada de ayahuasca. Nos Andes ela tem o nome de yagé, e é obtida através da fervura das cascas recém-formadas da trepadeira caapi.
Grandes quantidades de yagé podem causar morte por envenenamento.
O princípio activo do caapi, conhecido como harmina, pode ser extraído e transformado em cloreto de harmina, droga aspirada ou mascada para produzir os mesmos efeitos da beberagem (remédio caseiro a base de casca de pau). Imediatamente após a ingestão de yagé, o usuário vomita; em seguida, começam os efeitos propriamente ditos: embriaguez acompanhada por alucinações. Também pode ocorrer insónia, perda de coordenação e vertigens. À medida que os efeitos se intensificam, as alucinações entram num grau mais avançado e o usuário pode experimentar um aumento de visão nocturna e um desenvolvimento da energia psíquica, assim como uma estimulação dos sentidos sexuais
A harmina produz efeitos e sensações semelhantes aos da mescalina, acrescidos de embriaguez. Afirma-se que a droga aumenta a percepção extra-sensorial, fazendo com que o usuário adquira a capacidade de prever eventos futuros.
Alguns relatos asseguram que o yagé pode funcionar como estimulante sexual, além de poderoso alucinógeno.


In http://oficina.cienciaviva.pt/~pw020/g/page_inici.htm

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cocaína



Sintetizada em 1859, a cocaína tem como origem a planta Erythroxylon coca, um arbusto nativo da Bolívia e do Peru.Na civilização Inca, o uso da folha de coca era controlado pelo imperador. O maior privilégio que um Inca podia ter era conquistar o direito de mascar as folhas de coca, e os nobres costumavam ser sepultados com uma generosa provisão de folhas para os abastecer no paraíso incaico. Mascadas, as folhas de coca produzem euforia e enorme capacidade de trabalho. Nos altiplanos da Cordilheira dos Andes, o costume de mascar coca persiste até hoje entre os habitantes, ajudando-os a enfrentar os problemas da altitude e os rigores do clima.A cocaína é uma substância branca, amarga e inodora, na forma de cristais ou pó, que pode ser bebida, aspirada ou injectada. Apesar do curto período de sua existência, a história regista usuários da droga, como o papa Leão XIII e o criador do famoso detective Sherlock Holmes, que também apreciava a cocaína.

Consequências

Esta por sua vez age sobre o sistema nervoso,inibindo a reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina (uma substância orgânica semelhante à adrenalina). Assim, ela potencializa os efeitos da estimulação dos nervos. A cocaína é também um estimulante do sistema nervoso central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas.
No cérebro, a droga afecta especialmente as áreas motoras, produzindo agitação intensa. A acção da cocaína no corpo é poderosa porém breve, durando cerca de meia hora, já que a droga é rapidamente metabolizada pelo organismo.Sua aspiração por período prolongado danifica as mucosas e os tecidos nasais, podendo inclusive causar perfuração do septo. Doses elevadas consumidas regularmente causam sangramento do nariz e corisa persistente, além de palidez, suor frio, convulsões, desmaios e parada respiratória. A quantidade necessária para provocar uma overdose e varia de uma pessoa para outra, e a dose fatal vai de 0,2 a 1,5 grama de cocaína pura. A possibilidade de overdose, entretanto, é maior quando a droga é injectada directamente na corrente sanguínea.

Merla

A merla é um subproduto da cocaína. É obtida das folhas de coca às quais se adicionam alguns solventes como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem, etc, transformando-se num produto de consistência pastosa Pode ser fumada pura ou misturada ao tabaco comum, ou à maconha (bazuca). Possui a cor amarelo pálido a mais escuro quando vai envelhecendo.É uma droga altamente perigosa, que causa dependência física e psicológica, além de provocar danos, as vezes irreversíveis ao organismo.Sua absorção normalmente é muito grande através da mucosa pulmonar e seu efeito é excitante do Sistema Nervoso Central. Sua actuação é semelhante a da cocaína, causa euforia, aumento de energia, diminuição da fadiga, do sono, do apetite, ocasionando perda de peso e psicose tóxica (alucinações, delírios, confusão mental). Devido aos resíduos dos ácidos solventes, os usuários poderão apresentar casos de fibrose (endurecimento pulmonar).Durante o uso podem ocorrer convulsões e perda da consciência. As convulsões podem levar a parada respiratória, coma, ou parada cardíaca e, obviamente, à morte.

Inhttp://www.antidrogas.com.br/merla.php

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Chá de St. Daime

Para o Chá do Santo Daime, usa-se uma planta comum em rituais indígenas da qual é produzida uma bebida alucinógena que quando ingerida "libera a alma do seu confinamento corporal". As seitas religiosas de Santo Daime e União do Vegetal (UDV) utilizam esta planta, fundamentados nessas tradições indígenas. O uso do chá, causa a chamada impulsão motora, no sentido de aumentar a sensação de bem estar do indivíduo, criando condições de felicidade, contentamento, bom apetite, impulso sexual e equilíbrio.

Crise de Abstinência: são sintomas de diferentes gravidades que aparecem quando a pessoa pára de usar uma certa droga. Numa crise destas muitas pessoas chegam a tentar suicídio, tal o sofrimento.


In: http://oficina.cienciaviva.pt/~pw020/g/cha_de_st.htm

Ecstasy

Princípio activo:
O princípio activo do ecstasy é o mesmo do LSD, a Metilenodioxidometaanfetamina (MDMA). A sua forma de consumo é por via oral, através da ingestão de um comprimido. Os consumistas normalmente consomem o ecstasy com bebidas alcoólicas, o que intensifica ainda mais o efeito e agrava os riscos.

Efeitos:
Os principais efeitos do ecstasy são euforia e bem-estar intenso, que chegam a durar 10 horas. A droga actua no cérebro aumentando a concentração de duas substâncias: a dopamina, que alivia as dores, e a serotonina, que está ligada a sensações amorosas. Por isso, a pessoa sob efeito de ecstasy fica muito sociável, com uma vontade incontrolável de conversar e até de ter contacto físico com as pessoas. O ecstasy também provoca alucinações.
Os malefícios causados pela droga ao corpo do usuário são boca seca, perda de apetite, náuseas, comichão, reacções musculares como cãibras, contracções oculares, espasmo do maxilar, fadiga, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários membros do corpo como os braços e as pernas, crises bulímicas e insónias.

Curiosidade:
O ecstasy é conhecido com a "Pílula do Amor", já que aumenta a concentração de um neurotransmissor (substância responsável pela comunicação entre os neurónios) chamado serotonina. A serotonina está intimamente ligada às sensações amorosas.


In: http://drogas.netsaber.com.br/index.php?c=152