quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Tranquilizantes

Os tranquilizantes actuam sobre o sistema límbico do cérebro, afectado as conexões dos circuitos sensoriais e motores, o que gera depressão do sistema nervoso central. O usuário é induzido a um estado de calma e tranquilidade, enquanto os músculos ligados ao esqueleto relaxam, fazendo desaparecer tensões e ansiedades. A euforia resultante do emprego da droga pode afectar a coordenação, a fala, os impulsos sexuais e a capacidade de concentração, reduzindo a agressividade e induzindo ao sono. A duração e a intensidade dos efeitos dependem do tipo de tranquilizantes, da dosagem e das características de personalidade do usuário, que, em alguns casos, pode ser lavado à dependência psicológica.

A dependência, tanto psicológica quanto física, pode sobrevir em casos de uso intenso e prolongado, e o abandono do vício pode ser muito difícil, produzindo desagradáveis sintomas de abstinência, que surgem entre quatro e oito horas depois da suspensão da droga. De acordo com a potência dos tranquilizantes, o metabolismo do usuário e a frequência do uso, estes sintomas podem incluir ansiedade e hiper excitação, reduções no pulso e na respiração, dificuldade de coordenação e fala, náusea, vómitos, tremores e convulsões. Os tranquilizantes podem matar, caso sejam combinados com outros depressivos do sistema nervoso central, que potencializam os seus efeitos, como álcool, barbitúricos, opiáceos, sedativos-hipnóticos e narcóticos sintéticos.

In: http://oficina.cienciaviva.pt/~pw020/g/tranquilizantes.htm

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